POR VINÍCIUS BOGÉA
Acho que atingimos o ápice do absurdo e da desfaçatez. Dono de uma história tão bela, o Brasil vê seu nome jogado na lama, dia após dia, por políticos corruptos e dissimulados, aproveitadores baratos e analfabetos ocupando o cargo supremo da nação, num país onde nunca se sabe de nada, mas se leva vantagem em tudo – no caso deles, é claro. Com o fim da obrigatoriedade do diploma, para exercer a profissão de jornalistas, os oito sábios do Supremo Tribunal Federal, liderados pelo abominável Gilmar Mendes, abriram, definitivamente, as portas do jornalismo para a ação de picaretas, mediante um banal argumento da liberdade de expressão; uma decisão estapafúrdia, referendada por aquela que se diz a maior corte do país.
Usando a tática do Jacaré Albino – um sacrifício por uma vantagem – os interesses patronais falaram mais alto, tolhendo a classe jornalística de exercer sua profissão com o orgulho de ter passado por todo um processo acadêmico, sendo que, assim, poderão impor os salários e turnos de trabalho que bem entenderem, com a conivência daquele que preside uma corte que cai em descrédito a cada dia.
Desculpa irrefutável para leigos, pois a liberdade de imprensa nunca foi ameaçada com a obrigatoriedade do diploma. É justamente para isso que servem os espaços resguardados para o cidadão, seja na seção de cartas, nas páginas de opinião ou em espaços reservados para juristas, políticos, médicos e afins… Se toque, senhor, Gilmar! Aposto como o senhor consegue apurar uma notícia, construir um discurso equânime, abrindo vez para os dois lados, editar uma matéria com a mesma excelência que gosta de ser chamado. Maus profissionais por maus profissionais existem em todas as áreas, até nas cozinhas, como o senhor chegou a comparar. É, para o senhor Gilmar Mendes: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado, mediante diploma de curso superior nessa área”. Tudo bem, já havia derrubado a exigência do diploma, precisava arrotar?
O mais cômico – se não fosse trágico – é ver a decisão insana do senhor Gilmar e seus blue caps, de pouco $en$o, repercutir em portais, blogs e telejornais; os mesmo que ignoraram os fatos por muito tempo, e não proporcionaram um debate sério sobre um assunto tão importante. Vai ver, cada um tinha os seus motivos, afinal, os novos formadores de opinião não são mais obrigados a nada.
Saem ganhando os espertalhões, os ex-BBBs, ex-jogadores de futebol, escroques, prostitutas e rufiões, que pensam que ser jornalista é só segurar o microfone e mandar: “E aí, como é que você se sente?” Eu? Eu me sinto péssimo. Acho que já vou começar a juntar as panelas para abrir meu restaurante, por que se posso ser um bom jornalista, quem sabe não me saia melhor assando pizza na cozinha do senado.
Acho que atingimos o ápice do absurdo e da desfaçatez. Dono de uma história tão bela, o Brasil vê seu nome jogado na lama, dia após dia, por políticos corruptos e dissimulados, aproveitadores baratos e analfabetos ocupando o cargo supremo da nação, num país onde nunca se sabe de nada, mas se leva vantagem em tudo – no caso deles, é claro. Com o fim da obrigatoriedade do diploma, para exercer a profissão de jornalistas, os oito sábios do Supremo Tribunal Federal, liderados pelo abominável Gilmar Mendes, abriram, definitivamente, as portas do jornalismo para a ação de picaretas, mediante um banal argumento da liberdade de expressão; uma decisão estapafúrdia, referendada por aquela que se diz a maior corte do país.
Usando a tática do Jacaré Albino – um sacrifício por uma vantagem – os interesses patronais falaram mais alto, tolhendo a classe jornalística de exercer sua profissão com o orgulho de ter passado por todo um processo acadêmico, sendo que, assim, poderão impor os salários e turnos de trabalho que bem entenderem, com a conivência daquele que preside uma corte que cai em descrédito a cada dia.
Desculpa irrefutável para leigos, pois a liberdade de imprensa nunca foi ameaçada com a obrigatoriedade do diploma. É justamente para isso que servem os espaços resguardados para o cidadão, seja na seção de cartas, nas páginas de opinião ou em espaços reservados para juristas, políticos, médicos e afins… Se toque, senhor, Gilmar! Aposto como o senhor consegue apurar uma notícia, construir um discurso equânime, abrindo vez para os dois lados, editar uma matéria com a mesma excelência que gosta de ser chamado. Maus profissionais por maus profissionais existem em todas as áreas, até nas cozinhas, como o senhor chegou a comparar. É, para o senhor Gilmar Mendes: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado, mediante diploma de curso superior nessa área”. Tudo bem, já havia derrubado a exigência do diploma, precisava arrotar?
O mais cômico – se não fosse trágico – é ver a decisão insana do senhor Gilmar e seus blue caps, de pouco $en$o, repercutir em portais, blogs e telejornais; os mesmo que ignoraram os fatos por muito tempo, e não proporcionaram um debate sério sobre um assunto tão importante. Vai ver, cada um tinha os seus motivos, afinal, os novos formadores de opinião não são mais obrigados a nada.
Saem ganhando os espertalhões, os ex-BBBs, ex-jogadores de futebol, escroques, prostitutas e rufiões, que pensam que ser jornalista é só segurar o microfone e mandar: “E aí, como é que você se sente?” Eu? Eu me sinto péssimo. Acho que já vou começar a juntar as panelas para abrir meu restaurante, por que se posso ser um bom jornalista, quem sabe não me saia melhor assando pizza na cozinha do senado.
Um comentário:
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