terça-feira, 3 de julho de 2012

FELICIDADE

Foto: Kelly Campos - Litorânea
Aprendi que quando se ama não é preciso estar perto. Você só deseja que o outro seja feliz.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

SALIMP 2012

Saldo positivo do décimo Salimp, Salão do Livro de Imperatriz. Após nove dias de muita movimentação, a coordenadora do Salimp e também presidente da Academia Imperatrizense de Letras, Edna Ventura, estima que mais de cem mil pessoas passaram por lá. Com o tema “160 anos de Imperatriz” o Salimp levou crianças, jovens, adultos e idosos, não só pela diversidade de livros expostos, mas também por suas oficinas, palestras, exposições de fotos e desenhos e programação cultural.

 
Bom, no geral a programação foi bem vasta, mas irei destacar algumas que participei e pude acompanhar.
A exposição de fotografias do Kart, uma realização da nossa assessoria de imprensa, que conta a “História do Kart em Imperatriz”. São 25 anos relatados em fotos de vários autores.
Foto: Marcos Fábio
 
O Show de Chico César, a que infelizmente não pude ir, pois estava viajando, mas meu marido me representou bem.

O cineclube Muiraquitã/Festival de Cinema e Literatura, organizado pelo professor doutor Marcos Fábio Belo Matos, em cinco sessões, com filmes baseados em obras literárias.

O show dos amigos, Zeca Tocantins e Marcos Lucena, uma belezura e uma performance que encantou a todos que assistiram.
 
Foto: Kelly Campos

O Sarau da Academia de Letras de Imperatriz e Convidados – no qual Marcos Fábio recitou dois poemas e tivemos a oportunidade de ouvir cantar mais uma vez Zeca Tocantins e Marcos Lucena.


Foto: Kelly Campos
 E finalmente o show de Nilson Chaves, que, mesmo gripado, fez uma belíssima apresentação, emocionando a todos.

Foto: Kelly Campos

PRISCILA CAMBURÃO NO JÔ E AS LIÇÕES DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Foto: Jordana Fonseca
Na última quinta-feira, a cidade de Imperatriz ficou ligada no Programa do Jô, da Rede Globo, para acompanhar a entrevista que o professor Gilbert Angerami, da UFMA, iria dar. Na verdade, ele e a sua parceira de estrada, a irreverente Priscilla Camburão. Por cerca de 15 minutos, todos puderam apreciar o professor e, logo depois, a sua personagem brilharem diante do Jô Soares e da plateia, levando positivamente o nome de Imperatriz a todos os cantos do Brasil.

O que pouca gente talvez saiba é que, antes de a Priscilla estar sentada na poltrona do Jô, o caminho para que isso acontecesse foi longo, fruto de um trabalho de assessoria de comunicação, embasado em alguns conceitos que nós, assessores, aprendemos na faculdade e outros que só aprendemos na vida, no dia a dia da atividade e das nossas relações interpessoais.

Tudo começou com um contato que fizemos, quando ainda morávamos em São Paulo, com um colega jornalista maranhense que trabalha na Globo. De volta a Imperatriz, começamos a pensar que talvez fosse interessante tentar emplacar em nível nacional a personagem Priscilla Camburão, por conta da sua enorme singularidade. Não porque ela era um drag queen irreverente – personagens com esse perfil tem aos montes em todo lugar. Mas principalmente porque ela era feita por um professor de uma universidade federal que têm pós-doutorado – isso, com certeza, não existe em todo lugar...É a velha noção da noticiabilidade, que ensina Traquina e que pusemos em ação para “vender” o produto para a Globo. Depois pensamos: onde encaixar esse tipo de assunto? Daí associamos o escracho, a alegria e a irreverência da personagem ao Programa do Jô, que tem bem esse perfil.

Planejamento feito, passamos à ação. Mandamos um email para esse nosso amigo, contando a história e pedindo a ele que encaminhasse ao Programa do Jô. Dias depois, veio a confirmação do interesse: a produção do programa nos enviou um email para estreitarmos o contato. E aqui fica uma lição que não se aprende na faculdade: muitas vezes, mais importante que um bom release é a sua lista de contatos. Por isso é que se diz que o instrumento mais caro de um jornalista é a sua agenda...

Negociamos a participação da Priscilla Camburão e discutimos com o assessorado a melhor forma de participar. E o resultado foi aquilo que todos viram na telinha: uma entrevista alegre, divertida, bem-humorada, mostrando um professor preocupado com o ensino, a aprendizagem, um grande ator em cena, uma personagem alegre e um cidadão que ama a cidade em que vive e trabalha.

Claro que o mérito é do Gilbert, que faz seu trabalho com honestidade e profissionalismo. Mas uma ação de assessoria em muito ajudou para que esse trabalho saísse do localismo em que se encontrava. A assessoria de comunicação, como ensinam os livros, potencializa o que já é, naturalmente, bom e, nesse caso, interessante, ajuda a jogar luz sobre um material precioso, para que ele faça brilhar ainda mais a sua luz própria. Esse é o nosso talento.