sábado, 31 de janeiro de 2009

Poesia itininerante

Indo de São João del Rey para Tirandentes (MG), encontrei pelo percurso o projeto chamado "Poesia itinerante" que oferece aos passageiros poesias distribuidas entre as cadeiras do ônibus e que você pode ler a vontade. A passagem é super baratinha R$ 2,10.
Bem que São Luís ou mesmo Imperatriz poderiam aderir a esse projeto já que temos tantos poetas nascidos no nosso vasto Maranhão. Assim essa literatura poderia chegar a mais pessoas de uma maneira rápida e prazerosa.

Essa foi a poesia que tive o prazer de ler.

Vingança

Cravo agudo punhal em teu peito nu.
Tenho a ponta da faca pertíssimo do coração.
Vou assassinar em mim todos os desejos de ti.

Elizabeth Gontijo - poeta Mineira

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009


Há que se cuidar do amor
Como quem carrega o sonho e o tempo
Há que se cuidar do amor
Como se exílio pro sonho
Como se eterno pro tempo


Glória Azevedo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

É hoje...

Adoro música e entre as bandas que curto está o Los Hermanos, detentora de apenas um cd, gosto muito da música "De onde vem a calma" que posto aqui pra vocês curtirem um pouco.
E hoje assisto no Sesc, daqui a pouco, o show do ex-vocalista da banda, Marcelo Camelo, passei o mês todo esperando esse show.



domingo, 18 de janeiro de 2009

Doação


Ah! essa maldita mania de fazer o bem e querer que o próximo também faça, me maltrata. Somos iguais?! é... mas nem todos têm sangue bom nas veias.

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Desde de ontem faço parte do Registro Nacional de Doação de Medula Óssea. Participe. A príncipio não doi nada, só tiram de você 5 ml de sangue para análise, e se você for compatível com alguém eles te chamam.




Para saber mais acesse: http://www.inca.gov.br/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eternidade

Meu sobrinho João Gabriel com sua namorada Pietra, provalmente esta foto foi tirada pela mãe de Pietra.



O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que destejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno
Willian Shakespeare

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O bom filho à casa retorna


Os tristes acham que o vento geme;
Os alegres acham que ele canta

Luis Fernando Veríssimo



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Meu povo,

Finalmente cheguei ao meu lar doce lar, estou super feliz, porque trouxe na bagagem muitas histórias (podem me perguntar tudo sobre o Barroco e o Alejadinho, rsrsrsrsrsrsr). Vi tanta igreja que sou (quase) uma santa. Depois faço um balanço da viagem.
Mas infelizmente a internet da minha casa aqui em Araraquara não ta me ajudando... brecou total... pra ir a uma lan tenho que pegar busão e a logística é uma complicada principalmente para quem chegou gripada.
Tô com muitas saudades de todos, de ler o que está se passando com vocês, de conhecer o meme, porque nessas duas que estou aqui na lan, não deu tempo, tinha muito e-mails não lidos. Fora que agora ganhei um amigo virtual chinês que tenho que traduzir seus comentários... rsrsrsrs, isso dá um trabalhão.
Vou tentar resolver essas situações e voltarei firme e não forte (porque entrei na academia e começo amanhã) rsrsrsrsrrsrs.
Brincadeirinhas a parte to com muitas saudades.
Espero que gostem do Veríssimo.

Beijos

domingo, 4 de janeiro de 2009

Se se morrer de amor

Amigos, estou em Belô a passeio, como ando sem tempo para postar, lhes dedico essas poesias, sempre casando com uma foto clicada por mim ou que fui clicada. São palavras muito bonitas, mas que no fundo trazem pouco de mim...
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foto: Ruth Bethsabel

Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebatar-nos.

Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr’ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Gonçalves Dias
Obs: Depois escrevo sobre as coisas que vejo por aqui... pra adiantar vos digo: "Tá mara".

sábado, 3 de janeiro de 2009

Foto: Marcos Fábio
Mas quando surges és tão outra
e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.


Mario Quintana


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A vida

A primeira estrofe deste poema me chamou atenção, é linda. É de Fernando Pessoa e chama-se "A Vida"!



foto: Kelly Campos

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Para os erros há perdão;
para os fracassos, chance;
para os amores impossíveis, tempo...


Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino eacredite em você.


Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando,vivendo que esperando
Porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.