sexta-feira, 26 de junho de 2009

O AMOR EM TEMPOS DE CÓLERA

Esta semana assisti um filme que balançou meu coração e me fez refletir: será que existe um amor assim? Quanto tempo eu esperaria por um amor?.
"O amor em tempos de cólera" é um filme baseado no best-seller do colombiano Gabriel García Márquez, diga por sinal um escritor premiadíssimo com o prêmio nobel. Acredito que o livro deva ser bem melhor que o filme, já que os livros conseguem nos mostrar detalhes que não vemos com os olhos e sim com o coração, por isso ele está na minha listinha para ler. O filme tem a direção de Mike Newell (Harry Potter e o Cálice de Fogo, Quatro casamentos e um funeral).


A história acontece na cidade histórica de Cartegena, na Colômbia, onde Florentino, jovem pobre, se apaixona por Fermina Daza (Giovanna Mezzogiono) desde o momento em que a vê na janela da casa do pai (John Leguizamo). Ele vai conquistando Fermina com cartas apaixonadas, mas o pai de Fermina não deixa que eles se casem e ela acaba casando com o preferido do pai. Passam-se os anos e Florentino continua amando-a, até que então, 51 anos depois, o marido dela morre e no dia do funeral Florentino aparece dizendo que ainda a ama.

O filme conta com grandes atores no elenco como, Javier Bardem, Giovanna Mezzogiorno, Benjamim Bratt, Fernanda Montenegro, John Leguizamo entre outros. E é embalado por canções interpretadas por Shakira, duas delas compostas pela própria cantora, "Hay amores", "La despedida" e a terceira, Pienso en Ti, composta pelo brasileiro Antônio Pinto (que também fez a trilha de Cidade de Deus).

Esta foi a primeira vez que um livro de Márquez virou filme, mas quem pensa que conseguir os direitos autorais foi fácil se enganou, o produtor do filme, Scott Steindorff, ficou vários anos tentando convencer o autor a liberar os direitos do livro. Steindorff dizia a Márquez que era o próprio Florentino (personagem principal) e que não desistiria enquanto não conseguisse os direitos. De acordo com o produtor Scott Steindorff, ao assitir o filme o escritor acenou positivamente com a mão, mas disse: "Agora que vocês fizeram metade do filme, vamos fazer a outra metade".


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