terça-feira, 3 de junho de 2008

"Caçador de Pipas" O filme


Um aspecto comum de todo best-seller, “O caçador de Pipas” também chegou as cinemas. Dirigido por Marc Forster (o mesmo de Em Busca da Terra do Nunca, Mais Estranho que a Ficção), já o roteiro ficou com seu colaborador David Benioff, que trabalhou com ele em A Passagem e anteriormente em Tróia, além de adaptador seu próprio livro no filme A Última Noite, de Spike Lee.


Bom, gostei mais do livro, acho que por se tratar de assuntos que chocam, e argumentos que, de alguma maneira, ferem a auto-estima do Afeganistão. Sua exibição foi proibida no Afeganistão e os jovens protagonistas tiveram de se mudar de Cabul antes da estréia no filme para segurança deles. O governo alega que o filme traz impressões negativas ao Afeganistão.


O filme não segue à risca o livro, apesar de retratar os fatos-chaves. Algumas cenas chocam, mas o livro traz mais comoção.


O Caçador de Pipas é capaz de agradar mais aos que não conhecem o livro. Pois, para os que conhecem o livro, o filme não tem muita graça. Afinal, o romance é repleto de surpresas e, durante a projeção, o espectador familiarizado com a trama consegue se entediar mais do que se surpreender.


Mas enfim, o filme de 122 minutos consegue transmitir a essência do livro que é a mensagem dos sentimentos nobres.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

EMOCIONANTE


É assim que descrevo o livro “Caçador de pipas”. Lançado em 2003 e traduzido para 42 idiomas, este é o livro de estréia de Khaled Hosseini, e um dos maiores fenômenos literários dos últimos anos. A narrativa gostosa de ler faz com que você sofra junto com os personagens e principalmente especial é a mensagem de amor que ele traz, amor incondicional ao próximo.

Uma história muito forte, contendo em suas páginas lições de vida. Exemplos de coragem, humildade, também sinais de crueldade e covardia.

Um livro muito bem escrito, envolvente, de momentos extremamente tristes, chocantes e emotivos. Além de apresentar de maneira fiel os hábitos, lugares e pessoas do Afeganistão. Costumes bem diferentes do que vemos hoje na televisão.

O início da história é retratada na década de 70 do século XX, durante a monarquia daquele país, passa pela invasão soviética nos anos seguintes e termina no terror do regime Talibã.

Um romance, que se desenrola a partir da intensa amizade de Amir com Hassan, filho de um empregado de seu pai, e este acaba sendo o ponto crucial para desenrolar da história. Hassan é amigo fiel que sempre está pronto para defender o Amir das aporrinhações dos meninos da vizinhança. Amir, porém, encanta Hassan ao ler histórias, já que Hassan não sabia ler nem escrever. Então, um torneio de pipas, que deveria ser o momento vitorioso na vida de Amir, se tornou um pesadelo que irá assombrá-lo durante muito tempo.

A obra tem muitas semelhanças com o seu autor, apesar de o livro não informar ser auto biográfico: Khaled Housseini nasceu no Afeganistão, mas foi criado nos Estados Unidos. Na história, Amir, protagonista do livro, também migra para os E.U.A, onde se casa, constrói sólida carreira de escritor, mas numa jogada do destino é forçado a prestar contas ao seu passado e retorna para o seu país de origem.