É assim que descrevo o livro “Caçador de pipas”. Lançado em 2003 e traduzido para 42 idiomas, este é o livro de estréia de Khaled Hosseini, e um dos maiores fenômenos literários dos últimos anos. A narrativa gostosa de ler faz com que você sofra junto com os personagens e principalmente especial é a mensagem de amor que ele traz, amor incondicional ao próximo.
Uma história muito forte, contendo em suas páginas lições de vida. Exemplos de coragem, humildade, também sinais de crueldade e covardia.
Um livro muito bem escrito, envolvente, de momentos extremamente tristes, chocantes e emotivos. Além de apresentar de maneira fiel os hábitos, lugares e pessoas do Afeganistão. Costumes bem diferentes do que vemos hoje na televisão.
O início da história é retratada na década de 70 do século XX, durante a monarquia daquele país, passa pela invasão soviética nos anos seguintes e termina no terror do regime Talibã.
Um romance, que se desenrola a partir da intensa amizade de Amir com Hassan, filho de um empregado de seu pai, e este acaba sendo o ponto crucial para desenrolar da história. Hassan é amigo fiel que sempre está pronto para defender o Amir das aporrinhações dos meninos da vizinhança. Amir, porém, encanta Hassan ao ler histórias, já que Hassan não sabia ler nem escrever. Então, um torneio de pipas, que deveria ser o momento vitorioso na vida de Amir, se tornou um pesadelo que irá assombrá-lo durante muito tempo.
A obra tem muitas semelhanças com o seu autor, apesar de o livro não informar ser auto biográfico: Khaled Housseini nasceu no Afeganistão, mas foi criado nos Estados Unidos. Na história, Amir, protagonista do livro, também migra para os E.U.A, onde se casa, constrói sólida carreira de escritor, mas numa jogada do destino é forçado a prestar contas ao seu passado e retorna para o seu país de origem.